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segunda-feira, julho 17, 2006

A POLÍTICA BRASILEIRA

Vem eleição, vai eleição e a situação do Brasil, pouco muda. Evidentemente, houve um salto de qualidade em relação aos anos da ditadura, ou aos anos do Collor, mas ainda há muito o que crescer. Hoje o Brasil paga pelos erros do passado, quem se lembra do José Sarney (substituto do messiânico Tancredo Neves) que declarou a moratória em 1987 e que com isso condenou o Brasil um crescimento pífio, mesmo com todas as contas em dia, inflação controlada e superavit primário astronômico. Um dos grandes problemas do Brasil em relação a política é que não aparece gente nova, são sempre os mesmos coronéis e generais que mandam no país, fazem conchavos e criam mamatas, com a características peculiares dos brasileiros: muita criatividade; é só lembrar: anões do orçamento, pasta cor-de-rosa, painel eletrônico, mensalão, Valerioduto, PC Farias, Lalau e por aí vai. Sempre há um nome novo e um esquema novo.
Muitas pessoas, acham que o voto pode mudar tudo isto, mas a verdade é que não pode, simplesmente porque metade da população eleitora é analfabeto funcional ou de fato e por incrível que pareça, muita gente ainda vende voto: por comida, por água, por showmícios, roupas etc. O único jeito mesmo é uma educação de qualidade hoje, para que os nossos netos escolham pessoas decentes e aprendam que levar vantagem em tudo individualmente pode ocasionar problemas comunitários. É difícil escolher quando a oposição é do mesmo quilate que a situação. Nós como brasileiros temos a esperança que algum dia surja um salvador da pátria que terá todas as respostas aos nossos anseios, que será um grande líder, suas decisões beneficiarão a grande maioria do povo, no seu governo não haverá corrupção e o Brasil será respeitado no cenário internacional, como um país que emergiu do terceiro para o primeiro mundo. Mas isto é uma grande utopia, o Brasil só poderá melhorar com ajuda de todos os brasileiros que são naturalmente omissos e sempre dizem: Isto não é problema meu, o governo que resolva. Com individualismo e sem senso de nacionalidade o Brasil vai penar muito antes de ser um grande país.

segunda-feira, julho 03, 2006

Falando em Futebol

Seleção Brasileira, ao contrário do que todos pensam o Brasil não fez fiasco nesta Copa do Mundo, O fiasco mesmo foi em 66, com a eliminação na primeira fase ou em 90 quando perdeu nas oitavas, com um esquema de jogo pra lá de tosco. Desde a era Telê que não torço para o Brasil com a mesma força que torcia porque o futebol virou um grande negócio, os jogadores estão mais preocupados em fechar contratos, fazer propagandas e aumentar o seu capital para conseguir a sua independência financeira, do que preocupado com as cores do time ou da seleção que representa, eles nem choram mais quando perdem, bola pra frente e cada um vai pra sua casa que nem é mais no Brasil,a seleçãO Brasileira foi vendida para a Nike e a Nike diz quem vai jogar e quem não vai, os técnicos, meros reféns do cartel, pouco podem fazer para mudar este panorama, mas o que fazer se a instituição mais poderosa do Brasil, a rede Globo denunciou a corrupção na CBF, com provas irrefutáveis de enriquecimento ilícito, desvio de verbas e empresas fantasmas e os mesmo sujeitos ainda comandam o futebol no nosso país. Ora, não falta competência dos jogadores, falta é compromisso com o povo. Uma coisa tão importante como o futebol jamais deveria estar nas mãos de uma entidade privada que só defende os próprios interesses, ou seja, o governo deveria criar mecanismos para evitar a corrupção e o enriquecimento ilícito nesta instituição e assim beneficiar os clubes e o povo em geral, enquanto isto não ocorrer, ficaremos reféns de uns poucos, torcendo para que os interesses sejam os mesmos, para aí sim comemorarmos títulos.