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quinta-feira, janeiro 26, 2012

Poesia Esportiva

Meus chutes foram defendidos,
Meus serviços foram quebrados,
Meus ataques bloqueados,
Meus arremessos deram aro.
Na tentativa do wazari, perdi por ippon,
Fui ultrapassado por todos ao final da maratona,
Meu salto em altura derrubou o sarrafo,
No salto triplo, pisei na linha,
Mesmo não tentando o hipismo, caí do cavalo.
Não tenho fôlego para esportes aquáticos.
Não tenho coragem para o sky surfe,
Talvez eu tente o jogo de damas, o xadrez precisa de cérebro que,
Assim como os músculos está um pouco atrofiado, bloqueado e
Sem idéias, mais branco que a neve. Não preciso de um porta-voz
Preciso de um porta vidas, alguém que a viva por mim,
Tenho me saído muito mal como titular,
Talvez esteja na hora de dar espaço a outro.


sexta-feira, janeiro 13, 2012

Liga de Heróis Brasileiros - Dias de Trovão

- Parmênides, do que está falando?
- Mara, preciso que encontre alguns indivíduos que poderão ajudá-la no trabalho de cuidar do nosso país.
- Posso fazer isto sozinha, tenho feito isto há anos.
- Acredite, desta vez vai precisar deles.
- Deles? De quem estamos falando?
- Seus nomes são: Caiuá, Guivarra, Sérgio e Manoel.
- Onde os encontro?
- Aí você terá que usar os seus dons, não sabemos ao certo onde eles estão. Um deles, inclusive, está morto.
- Parmênides, você só pode estar brincando comigo, porque acha que vou precisar de um morto para me ajudar no trabalho de um mundo físico, não estamos falando de zumbis, estamos?
- Não, estamos falando do Saci, do Curupira, da Caipora e do Besouro.
- Então se, eu entendi bem, terei de encontrar três mitos populares e um sujeito já falecido?
- Sim, você entendeu bem.
- Certo, verei o que posso fazer.
- Apresse-se Mara, não temos muito tempo.
Alguns dias depois:
- Juca, cadê o Parmênides?
- Ele está numa reunião, mas... - Juca fica de queixo caído ao visualizar os folclóricos Saci, Curupira e Caipora. - ...acho que posso interrompê-lo. - disca alguns números no telefone e diz. - Eles estão aqui.
- Ótimo, mande-os entrar.
Logo:
- Mara, demorou menos do que imaginei, como conseguiu encontrá-los tão rápido?
- Para dizer a verdade, eles também estavam a minha procura.
- É mesmo, por quê?
Sérgio responde:
- Temos sentido algo diferente na mata, os ventos estão sem controle, os animais estão inquietos, alguns indígenas acham que Tupã está voltando e o nosso mundo está com os dias contados.
Curupira diz:
- Não acho que isto seja verdade porque Tupã me disse que meus pés voltariam ao normal quando ele estivesse chegando. - Mostra os pés que continuam virados para trás ante o olhar de todos.
Parmênides diz:
- Devo acreditar que o Besouro está aí com você, não é mesmo?
- Na verdade está sim, ele foi encarregado pelos orixás de descobrir o que está havendo com a natureza, os mestres das águas, do ar e da eletricidade natural estão em dúvida sobre o que está havendo no nosso mundo.
Besouro diz alguma coisa no ouvido de Mara:
- O Besouro está me perguntando se há algum rodante por aqui?
- Rodante?
- Sim, alguém que tenha condições de recebê-lo em seu corpo para que ele possa conversar com todos normalmente.
Parmênides fala com Rubens que dá alguns telefonemas e em algumas horas chega um rodante, Besouro já incorporado pergunta:
- Há quanto tempo isto está acontecendo?
- Pelos nossos registros, isto se iniciou a cerca de dois meses; com as chuvas no pantanal, passou despercebidas as trombas d'água que ocorreram por lá, os ciclones de Santa Catarina já faziam parte deste evento que só agora descobrimos que não é natural.
O telefone toca, Parmênides atende:
- Sim.
- A conversa vai ter que ficar para depois, há um tsunami a caminho da cidade de João Pessoa.
- Não brinca comigo.
- A imprensa já está lá, ligue a TV.
Feito isto, o repórter, há uma grande distância, informa:
- A onda de 50 metros deve atingir a cidade de João Pessoa às 2h:00min. de hoje, não há muito o que fazer, a evacuação se torna quase impossível diante da proximidade do evento.
- Deus do céu, de onde veio esta onda que ninguém previu? - pergunta a si mesmo Parmênides.
- Mara, leve a liga para lá, veja se podem fazer alguma, vocês tem 4 horas para resolver isto.
- Como você acha que poderemos impedir um tsunami de atingir a cidade de João Pessoa em tão pouco tempo?
- Eu não sei, mas vocês são a nossa única esperança.
Na Paraíba:
- Então Mara, algum plano. - Diz Curupira.
- Quanto tempo acha que precisaríamos para uma evacuação?
- Total? talvez umas cinco horas.
- Acho que posso segurar estas ondas por algum tempo.
- Segurar, como assim?
- Quando eu era mais jovem, eu consegui levantar um carro, recentemente, eu parei um trem desgovernado.
- Com a força da mente?
- Sim.
- Entendo, mas com certeza esta ondas tem uma força maior. Você vai fazer o que? Criar um campo de força?
- Não, vou evitar que elas se aproximem, mas acho que não poderei segurá-las por muito tempo.
- Então precisamos de um plano auxiliar.
- Esta é a parte difícil. Onde estão os outros.
- O saci acha que pode contatar e Yara e através dela falar com Yemanjá.
- E isto ajudará em que?
- Ele diz que ainda não sabe, mas diz que com certeza voltará com alternativas.
- A caipora cadê?
- Está curando alguns feridos, diz que só poderá ajudar com isto, o Besouro deixou o seu rodante e disse que tentará falar com Iansã.
- Iansã?
- Sim, se ele estiver certo, talvez ela possa nos ajudar.
- O que ele tem em mente.
- Talvez possamos segurar estas ondas com uma corrente terrestre e Iansã poderá ajudar neste aspecto.
- Certo, então volte quando puder, vou segurar estas ondas.
Mara concentra-se, faz um sinal de abraço e a tempestade para, as ondas ficam onde estão enquanto Mara faz um esforço descomunal.
Na sede da Federal:
- Sr. Parmênides.
- Fala Rui.
- Onde eles estão?
- Em João Pessoa, tentando evitar a catástrofe.
- Eu tenho algumas idéias.
- Quais são?
- O senhor entende de física?
- Não muito.
- Veja bem, o tsunami é causado por um vulcão submarino que se torna o epicentro da força centrífuga que leva as águas a criar enormes ondas nas costas direcionadas. Está acompanhando?
- Sim.
- Teoricamente, precisaríamos criar uma força centrípeta no epicentro deste tsunami, anulando assim a força desferida no mar, evitando que as ondas atingissem a costa brasileira.
- Certo e como vamos fazer isto?
- Precisamos criar um furacão.
- Não temos tecnologia para isto.
- Mas quem falou em tecnologia?
- Acha que eles poderiam?
- Eles são de uma raça diferenciada.
- Isto vai funcionar?
- Não temos certeza, nunca foi testado antes, seria como dar um tiro no escuro.
- Alguma outra idéia?
- Estas são mais difíceis de funcionar.
- Uma delas seria congelar o mar, o ponto de congelamento da água é de 0º graus Celsius.
- É, parece mais difícil já que a temperatura de lá é altíssima. Mais alguma idéia.
- Esta é mais difícil ainda. Teríamos que erguer uma barreira de 50 metros tão forte que as águas do tsunami não poderia sobrepor.
- Quanto tempo isto levaria.
- A uma velocidade comum, 3 ou 4 meses.
- É, não temos tempo, mas o que seria forte o suficiente para segurar as águas da tsunami.
- Pedra fundida.
- Alguma outra idéia?
- Estamos trabalhando nisto.
- Continuem, quero que tragam para mim algo possível de se fazer.




Continua.

terça-feira, janeiro 10, 2012

Glossário Paranaense Pág. 03

Itararé - pedra que o rio esculpiu.
Perobal - coleção de perobas.
Pérola - Origina-se do latim “perlla(sec. XV)”, “perla (sec. XVI)”, pelo latim vulgar “pernula”,diminutivo de “perna”.
Piên - A denominação provém do piar dos gaviões, ave da família dos falconídeos existente em grande número nesta região, ao tempo de sua colonização.
Pinhais - grande quantidade de pinheiros.
Piquiri - rio dos peixinhos.
Piraí - Rio do peixe.
Piraquara - é vocábulo indígena que significa "toca dos peixes". Do tupi pirá: peixe e kûara, buraco, cova, cavidade, esconderijo. Outra interpretação traduz como "comedor de peixe", isto é, o pescador. De pira: peixe; e guara: comedor.
Pontal - ponta da terra que avança ao mar.
Porecatu - De origem guarani “porê”... salto, queda + “catu’’... bonito: salto bonito.
Prudentópolis - homenagem ao 3º presidente da República Prudente de Morais.
Quatiguá - água dos quatis.
Querência - morada, terra natal.
Quitandinha - origina-se do quimbundo “kitanda”, designando lugar onde se pratica o comércio.
Rebouças - sítio para pasto.
Sabáudia - Origina-se do latim medieval “Sabaudia”, constituindo-se em homenagem à homônima cidade italiana, fundada pelo governo fascista,assim denominada em veneração à Casa de Sabóia.
Caiuá - morador do mato.
Sapopema - raiz esquinada.
Sengés - homenagem ao engenheiro civil Gastão Sengés.
Tamarana - clava com quinas.
Tamboara - cacique.
Tapejara - guia.
Tapira - anta.
Tibagi - rio do pouso.
Tijucas - Origina-se do tupi “tu’iuka”, designando lugar de lameiro.
Tomazina - gêmeos.
Tupãssi - Nossa Senhora, Mãe do Deus Raio.
Ubiratã - árvore dura.
Umuarama - embuarama”,de “embu”... lugar + “are”... cheio de luz, claridade, clima bom. Posteriormente houve corruptela de termo, ficando “umuarama”.
Uraí - rio dos pássaros, dos bernes ou das varejeiras.
Wenceslau Brás - Homenagem ao 9º presidente da República.
Xambrê Corruptela do sobrenome francês “Chambert”. O termo foi simplificado por trabalhadores braçais para “Xambrê”. O termo também é definido como de origem caingangue “jam”... mãe + “brê”... junto, próximo,parente, ou ainda: “Tixamber”... amigo, amistoso: nome de antigo cacique que habitou a região.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

O Que Esperar do Ano Que se Inicia.

Acho que a principal diferença entre os humanos e os animais é a esperança. Nós sempre esperamos que a vida melhore. Como diz a canção: "Eu juro que dias melhores virão". Toda vez que um ano se inicia renovam-se as esperanças, um novo emprego, um novo relacionamento, a compra de novo apartamento, casa, carro ou afim. Ninguém pensa assim, "este ano vai ser uma desgraça, não vou conseguir nada e se eu não suicidar já vou estar no lucro". A vontade de melhorar, de crescer, de sair da lama pode catapultar o indivíduo a um patamar maior da sociedade. Sempre lembrando que é necessário um plano, uma meta; só falar não resolve, se você quer um bom emprego, deve se tornar cada vez mais especialista na área que escolheu, porque a concorrência está massacrante; se você quer comprar alguma coisa, precisa guardar dinheiro ou ter uma linha de crédito compatível com o seu orçamento sob pena de sofrer vários anos para quitar a tal dívida; se você quer um novo relacionamento, supondo que você não tenha nenhum, precisa se mostrar, sair, conversar com as pessoas, não pense que a sua musa vai aparecer na sua porta pedindo uma xícara de açucar, pode acontecer, mas é mais fácil um meteoro cair na sua casa. As pessoas costumam reclamar muito e agir pouco, por isto promessas de finais e início de ano não são levadas a sério. A política pode mudar a sua vida, outras pessoas podem mudar a sua vida,as empresas e os empresários também podem, mas por fatores subjetivos, objetivamente só você pode mudar a sua vida, tomando decisões que beneficiem o seu bem estar, às vezes, arriscando, pois a vida é um risco, se planejado até um risco calculado, mas não podemos culpar ninguém por nossas agruras, a não ser a nós mesmo, porque em última análise a decisão é nossa em que pese você poder dizer que foi influenciado. É muito importante que tenhamos claro em nossa cabeça quais são nossas principais qualidades se você ainda não sabe, está na hora de saber, os testes são simples, aquilo que você fizer com mais facilidade que os outros é uma qualidade, mesmo que seja por repetição, afinal também de consegue virtudes pela rotina de trabalho, não adianta você querer ser um ator se não consegue decorar falas ou interpretar personagens, você precisa saber o que está fazendo, se fizer as coisas sem pensar poderá pagar um alto preço. A resposta para a proposição acima é "nada". Não devemos esperar nada do ano, da vida, do país, de ninguém. Somente nós mesmos poderemos fazer o ano ficar bom, ótimo ou excelente, a rédeas da vida está nas nossas mãos, em que pese haver percalços e com certeza haverão, somos senhores de nossos atos e se trabalharmos direito, com a ajuda de Deus ou com um pouco de sorte nossos objetivos serão alcançados e caso não ocorram, sempre haverá o próximo ano porque como diz o velho ditado: "Se ainda não deu certo é porque não chegou o final porque no final tudo dá certo."