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sábado, dezembro 29, 2012

Liga de Heróis Brasileiros - Dias de Trovão III

- Então finalmente vamos falar sobre a missão. - diz Parmênides.
- Do que se trata? - Pergunta o Saci.
- Sérgio, temos um problema que está além da nossa capacidade como Policiais Federais.
Neste momento desce uma tela e um filme começa a passar com o símbolo do FBI. O documentário é em língua inglesa com legendas em português. Parmênides para o vídeo em um momento específico:
- O que são estes vermelhos no mapa mundial? Pergunta Mara.
- Mara, estes pontos vermelhos são eventos naturais que ocorrem no mundo: furacões, tsunamis, tempestades, tornados e afins, mas quero que atentem para os pontos azuis.
- O que são eles? Pergunta Caipora.
- São eventos não naturais.
- Como assim? Pergunta o Besouro.
- Quem de vocês já ouviu falar na HAARP?
Silêncio:
- Ninguém? - pausa -É parece que não. É um programa experimental desenvolvido para controle da mente.
- Agora estou totalmente perdida. - Diz Caipora - O que uma coisa tem a ver com a outra?
- Acontece que este programa também é uma arma sônica; a primeira idéia era usá-la para, através da sugestão, mudar o modo de pensar de terrorristas e bandidos perigosos; ninguém aqui viu, "A Laranja Mecânica" e não venham me falar em seleção da Holanda.
A pergunta de Parmênides ia ser respondida, mas como ele descartou a seleção holandesa, um que tinham erguido o braço abaixou rapidinho:
- O filme fala sobre isto, mas é muito mais que isto, este aparelho lida com ondas sônicas; quando perceberam que poderiam usar isto como arma e sem ferir muitos soldados acharam melhor explorar novas possibilidades, enfim para encurtar a história este aparelho é capaz de produzir marremotos, furacões, tornados, trombas d'água e tudo o que puderem imaginar de fenômenos considerados naturais. Estes pontos na tela se tratam disto.
- Está me dizendo que isto está sendo provocado pelo governo? - Pergunta o Curupira.
- Não, Caiuá, estou dizendo que este aparelho foi roubado e sabemos que está sendo usado por causa do mapa que estão vendo.
Mara pergunta:
- Não há como saber a localização do aparelho através do local onde está sendo provocado o fenômeno natural em azul.
- Na verdade não, Mara, pois a HAARP tem um alcance enorme pode estar aqui no Brasil e provocar um terremoto na Nova Zelândia.
- Isto nos deixa praticamente sem opções.
- Por isto chamei vocês aqui, quero os índios consultem seus deuses, que o Besouro consulte os orixás e que a Mara use seus poderes para conter da melhor forma possível estes incidentes enquanto ocorre a investigação dos outros, o que acham querem fazer parte disto.
Silêncio - pausa - rompido por Mara:
- Não me digam que depois do trabalhão que tive para buscá-los, vocês não vão aceitar o trabalho.
- Não parece ser um problema que possamos ajudar. - Diz a Caipora.
- Lembra como convenci você a vir caipora?
Aqui relatarei como caipora veio se juntar a Liga.


Continua.

sábado, dezembro 08, 2012

Um Conto Recontado III

Ao sair do hospital Gustavo recomenda um psicólogo para evitar problemas futuros, afinal esquizofrenia não é muito comum entre jovens, Guilherme acha tudo uma bobagem e além de tudo não tem dinheiro para estas frescuras. Nas noites subsequentes Meredith observa o cinturão de Órion (antes chamava de 3 Marias, mas com o passar dos anos acabou descobrindo o nome verdadeiro deste conjunto de estrelas) e o Cruzeiro do Sul, constelações que sempre adorou e os anos posteriores não mudaram sua preferência e nestas noites começa a pensar nas implicações de suas novas decisões e o que poderia ocorrer com o seu futuro caso tome decisões diferentes. Meredith pensa na festa de 15 anos da Janira onde conhecerá seu primeiro par romântico Kevin, como já sabe dos acontecimentos posteriores, quer evitar este encontro e decide não ir a festa.
Guilherme conversa com Lorelay:
- Que dia estranho, em?
- Nem me fale, acredita na Meredith?
- É claro que não, esta história de viagem no tempo é culpa sua.
- Ué, por quê?
- Você fica deixando ela ver televisão até mais tarde e não verifica que tipo ela está vendo, evidentemente ela viu um filme com enredo parecido e aceitou como verdade na sua vida.
- Tem razão, não verifico que tipo de filme ela vê, mas acho muito difícil que a criatividade dela tenha ido tão longe.
- Então me diga quando o Papai Noel passar por aqui, me acorde a qualquer hora. - diz isso vira para o canto para dormir.
No dia da festa, Meredith ainda confusa fica em casa:
- Você não tinha uma festa para ir hoje?
- Tinha mãe.
- E por que não foi?
- Sabe mãe, acho que a senhora merece mais a minha atenção hoje, eu estou tão feliz de estar com a senhora que poderia ficar todas as noites ajudando-a nos deveres da casa.
- Puxa, esta experiência que você teve mudou muito você, em?
- A senhora nem imagina o quanto.
Na segunda-feira no colégio do bairro na fila da entrada:
- Meredith, por que você não foi a minha festa?
- Não deu tempo Janira, tive que ajudar a minha mãe.
- Nossa, esta foi a desculpa mais esfarrapada que já ouvi.
- Você não ajuda a sua mãe quando ela precisa?
- É claro que ajudo, mas não deixo de me divertir por isto. Você não sabe o que perdeu.
- Me conta depois.
Cantam o Hino Nacional e vão para a oitava série, Meredith acha a aula um saco, afinal de contas já conhece tudo o que a professora vai falar, mas tem receio de chamar atenção para a sua sabedoria, mas num descuido acaba dormindo e é acordada por um rompante da professora:
- Onde você pensa que está, senhorita Meredith?
- Numa cadeira do colégio tendo aula. - responde quase que no susto.
- Ah, então você quer ser piadista, né, vamos ver o que a diretora acha das suas piadas.
Meredith levanta-se e se apresenta na direção:
- Meredith, hoje o dia está sendo estranho, taí uma coisa que eu jamais esperava, o que foi que você fez?
- Segundo a minha professora, a senhora iria gostar das minhas piadas.
A diretora levanta-se vai até a sala de Meredith, enquanto isto Meredith só consegue pensar: “- Eu mudei a minha vida completamente, agora devo dar passos precisos para evitar que este futuro não seja um pesadelo.”



Continua