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quinta-feira, fevereiro 25, 2021

Irmãos Gêmeos III - O Encontro

Digitado por Catherine Bergas Paranhos entra em contato com Balthazar:
- Olá Balthazar, tenho ótimas notícias.
- Paranhos, finalmente, é sobre meu irmão gêmeo?
- Sim. Eu o encontrei em Goiás, ele se chama Leônidas e é um sujeito muito retraído. Quando tiver um tempo passe no meu escritório e te darei maiores detalhes.
- Obrigado Paranhos. Passarei aí assim que puder.
Em Goiás, os pais de Leônidas ainda o sabatinam:
- Desde quando, você sabe da existência deste Balthazar?
- Na verdade, o Ciro me falou sobre isto hoje mesmo. Vocês não sabem nada sobre isto, sabem?
- Achamos que jamais teríamos essa conversa com você, eu e sua mãe o adotamos a pouco mais de 30 anos em Teresina no Piauí, de uma senhora chamada Gertrudes, ela nos disse para nunca falarmos a respeito do seu irmão porque assim seria mais simples a convivência entre nós e você, ela disse que, por vocês serem pequenos, se esqueceriam que tinham um irmão e assim não sofreriam tentando se encontrar.
- Por que nunca me contou sobre isto?
- Achamos que seria irrelevante, por estarem muito distantes entre si.
- Então eu tenho um irmão gêmeo?
- Sim. E aparentemente ele mora em São Paulo
Balthazar encontra Grazi e lhe conta as novidades:
- Então você tem um irmão gêmeo e o encontrou em Goiás.
- Sim. Eu estou um pouco empolgado e também receoso.
- Quem não estaria? Não me imagino nesta situação. Você vai até lá encontrá-lo?
- Ainda não decidi, vou me encontrar com o Paranhos e depois de ouvir o que ele tem a dizer eu tomarei minha decisão.
- Se decidir ver o seu irmão, eu gostaria de acompanhá-lo.
Em Goiás:
- Gostaria de conhecer o seu irmão?
- Não. Minha vida é tranquila sem alguém com a minha cara andando por aí.
- Não tem sequer curiosidade sobre ele?
- Não gosto de pessoas, ele é um estranho que supostamente é meu parente e começará a frequentar a minha casa, isto irá me incomodar muito, prefiro que ele continue morando em São Paulo.
No escritório de Paranhos:
- Então não sabe onde ele mora?
- Pois é seo Balthazar, foi a única coisa que não consegui descobrir,mas sei que ele trabalha em uma empresa chamada Leo e Associados.
- Acho que vou para lá e me informo sobre a empresa, preciso encontrar o meu irmão.
E assim acompanhado de Grazi, Balthazar foi para Goiás. E chegando lá, encontra-se coincidentemente com Ciro aquele que o havia encontrado na rodoviária de São Paulo a cerca de 2 anos:
- Leônidas? Quando começou a namorar?
- Você é aquele cara que me encontrou em São Paulo.


Continua

segunda-feira, fevereiro 01, 2021

Poder de Cura V

- O que quer dizer?
- Você está à 5 mil anos vagando de cabeça em cabeça e nenhum deles se dignou sequer a dar-lhe um nome, este ciclo precisa acabar.
- Acha mesmo que a doutora Bárbara é a pessoa certa para resolver isto?
- Não tenho certeza, mas acho que precisamos encontrar uma maneira.
Verônica começa a vibrar e diz que um amigo quer falar com Bóris. Então Virgílio de Amarillo aparece para ele:
- Olá Bóris, há quanto tempo.
- Como conseguiu a conexão? Disse a alguns anos que ela quebraria nossa comunicação.
- Com muita dificuldade, mas precisávamos conversar.
- Sobre o que quer falar?
- Por que quer libertar a Verônica?
- Acha normal alguém ficar 5 mil anos vagando pelo nosso mundo sem ter um corpo e invadindo a privacidade alheia?
- Bóris, você não sabe de toda a história. A Verônica precisa zerar o seu karma.
- Precisa ser necessariamente comigo?
- Não, não precisa, mas você pouco pode fazer para resolver essa situação.
- Virgílio, você me agraciou com um poder de cura, será que eu não poderia curá-la do seu karma?
- Você faria isso Bóris? Abriria mão do poder de cura para salvar alguém cuja história você não conhece?
- Isto implicaria em algo que não estou considerando?
- Não tenho certeza que você possa tomar esse tipo de decisão, entretanto vou conversar com algumas pessoas aqui do meu lado para verificar se isto não desequilibraria o sistema kármico.
- Ótimo, em quanto tempo terei a sua resposta?
- Em breve.
E assim Virgílio desaparece e Verônica reaparece:
- O que aconteceu?
- O meu antigo Guru apareceu para mim e me deu uma esperança quanto ao nosso problema, ele disse que o seu karma é muito extenso, mas que tentaria abreviá-lo.
- Então este seu Guru tem boas conexões?
- Eu confio muito nele e acho que teremos boas notícias em breve. No entanto isto pode custar o meu poder de cura.
- Você abriria mão do seu poder para me libertar?
- Sim. Por outro lado teria dificuldades financeiras, pois faço isso há muitos anos.
Carlos continua encaminhando pacientes à Bóris e ele continua curando as pessoas, ele ainda faz visitas periódicas a doutora Bárbara que chegou a quebrar um de seus vasos quando percebeu que Bóris realmente poderia curar doenças, Bárbara tinha uma dor de cabeça que durava 4 dias e Bóris a curou apenas resvalando em seu cabelo. Depois disso, Bárbara passou a respeitá-lo e também ficou sabendo do seu difícil dilema:
- Deixe-me tentar entender senhor Bóris, o seu Guru disse que pode negociar a libertação da Verônica com os seus pares, mas somente mediante a anulação de seus poderes.
- É exatamente isto. Tenho vivido de meus poderes, por Ito a decisão é tão difícil, mas o Virgílio não me deu certeza de que conseguiria tal barganha. - Ele não disse, por acaso, de quem se tratava os tais pares? - Não, mas acredito que sejam entidades influentes e quem sabe aqueles que definiram a sentença da Verônica. - Olha sempre fui muito incrédula no que se refere a religião, mas desta vez acho toda esta história interessante, você se importaria se eu a registrasse, não farei nada que você não aceite, mas é que esta história é uma das melhores senão a melhor que escutei neste consultório.
- Tem a minha aprovação doutora, faça as anotações que quiser – neste momento desperta o relógio. – Nos vemos na próxima sessão?
- Com certeza.
Virgílio de Amarillo volta a conversar com Bóris trazendo boas notícias:
- Olá Bóris.
- Olá Virgílio.
- Apresentei o seu caso para instâncias superiores e acho que você vai gostar de saber que eles querem falar com você e também com a Verônica.
- Como é? Como vou conversar com eles, eu estou vivo, terei que fazer uma sessão espírita? E como vou levar a Verônica comigo?
- Calma Bóris, uma pergunta de cada vez. Você não precisará da sessão espírita, basta fazer um coma induzido, garanto que seu amigo Carlos poderá providenciar isto, quanto a Verônica, onde sua consciência for ela irá.
- E pra quando está marcada a tal reunião?
- Daqui a dois dias, eu darei os detalhes na véspera, avise a nossa amiga sobre isto, estou confiante que iremos conseguir desatar este nó.


Continua