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sexta-feira, setembro 16, 2011

L.H.B. - Liga dos Heróis Brasileiros - Saci

Sérgio Almeida Carvalho Infemd, um negrinho sem importância, dizia o seu dono, escravo desde que se conhecia por gente, mas com o espírito livre e guerreiro, não conseguiu se adaptar a este tipo de vida, quando fugiu, poucos notaram, afinal era é só mais um negrinho desaparecido, nem mesmo sua mãe que era matriarca de 12 percebeu a sua fuga. Cresceu na floresta com a ajuda de quilombolas, também com eles aprendeu a sua arte: a capoeira. Seu mestre dizia que não poderia ensinar mais nada a alguém que ja sabia tudo, dizia que este menino que agora já era um jovem, poderia ser mestre quando quisesse, não só aprendia golpes novos, como também os inventava, passou muitos anos dormindo em troncos de árvores caminhando com indígenas e ajudando negros que fugiam de seus feitores e capitães do mato. Um dia caiu em uma armadilha, como era muito confiante, desarmou seu algoz que tinha 2 armas uma carabina e um facão, deu-lhe vários golpes e quando seu adversário já estava caído e quase desacordado foi dar um golpe de misericórdia, mas seu adversário num movimento rápido pegou o facão e cravou em sua perna, depois disto fugiu e desapareceu na mata, Sérgio desmaiou, quando acordou estava em uma oca, ouvindo palavras em tupi, mas logo desmaiou novamente, passado mais algum tempo acorda com apenas uma perna:
- Você acordou finalmente.
- Eu conheço você?
- Não, meu nome é Sibilador, eu sou o pajé da minha tribo.
- O que aconteceu comigo, senhor Sibilador?
- Você esteve a beira da morte, meu filho, mas eu o resgatei das águas da morte porque preciso da sua ajuda.
- Certo, mas eu só tenho uma perna, como posso ajudá-lo.
- Você é o filho de Polo. domina os ventos e faz truques que nós mortais não poderíamos fazer.
- Ih, seu pajé acho que você pegou o cara errado, eu sou só um escravo sem valor.
- Não duvide disto SACI.
- Por que me chamou assim.
Novas palavras em tupi são ditas:
- A partir de agora, você assumirá a sua verdadeira identidade e protegerá a nossa tribo e todas as florestas do invasores brancos. Vista isto.
Uma carapuça vermelha é estendida a Sérgio, depois disto o índio desaparece, quando Sérgio põe a carapuça torna-se invísivel, mas ele só percebe isto quando os animais começam a tropeçar nele e se assustam fugindo para longe. Pulando em uma só perna encontra adiante uma aldeia indígena sendo atacada por caçadores, por instinto, Sérgio vira um redemoinho e afugenta os caçadores que não voltam mais por medo. A lenda do vento do inferno cresce na região e começa a ser narrada nas imediações. O cacique da aldeia agradece ao filho de Polo, pela ajuda:
- Obrigado filho de Polo.
- Esta é a tribo do Sibilador.
- Você o conheceu?
- Sim.
- Você deve ser especial mesmo, nosso pajé Sibilador já foi para Guajupiá.
Logo, andando pela floresta encontra um cachimbo e o guarda para si dentro de sua carapuça.

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