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sexta-feira, dezembro 12, 2008

A LINHA DA NÃO VOLTA

Alguns psicólogos acreditam que existe uma linha da não volta, ou seja, a partir de certo ponto, o sujeito não volta mais a ser o que era, é lógico que esta regra é específica em relação à sanidade, neste estado, mesmo com remédios, não há mais o que fazer para que o indivíduo volte à razão. Acredito que passemos por isto a nossa vida toda porque quando crianças descobrimos as letras, os símbolos, as gravuras e desde que os decodificamos, nunca mais seremos os mesmos, evidentemente nem todos tem acesso a esta possibilidade, logo ficamos adolescentes e passamos pela puberdade, assim começamos a namorar e não queremos mais volta a ser crianças que não gostam desta atividade, mais adiante temos o trabalho, começamos a trabalhar e a receber por isto, e não queremos mais ficar sem dinheiro que nos dá uma certa liberdade, principalmente de decisão em relação a roupas, a passeios, a educação e até mesmo a moradia e tantas outras coisas, os próximos passo seria morar sozinho ou o casamento, quando se ultrapassa este limite jamais seremos os mesmos, mesmo que voltemos à casa de nossos pais ou nos divorciemos, não seremos os mesmos filhos dependentes dos pais, então afirmo categoricamente que passamos pela linha da não volta à vida toda. Ninguém quer regredir estágios, todos querem ir adiante, a experiência nos dá esta possibilidade, o que passou só serve de parâmetro para que não cometamos mais erros e saibamos como agir em situações semelhantes. Tanto é verdade que quando jovens vestimos roupas diferentes, curtimos músicas diferentes, livros, programas, jogos, etc. Tudo muda a partir de certa idade, em determinado momento a mulher se sentirá ridícula ao vestir uma mini-saia, porque a sua idade já não permite, o homem não se sentirá mais a vontade usando um boné, ou chinelo de dedo porque já é pai tio, padrasto ou avô e não poderá mais agir como menino, tudo porque passamos as linhas da não volta da vida até a morte nos pegar e nos levar e também não voltaremos a ser os humanos que éramos.

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