Total de visualizações de página

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Em busca do pé de coelho V

Mais tarde:
- Já viu uma coisa dessas, Guaianazes?
- Sinceramente, Vidigal, eu nunca vi e arrisco dizer que ninguém aqui, também, tenha vista algo sequer parecido.
- O que você acha que é?
- Não sei dizer, mas julgando que o hotel não está mais aqui, tenho a impressão que ele foi transportado de alguma forma.
A energia começa a diminuir cada vez mais, Guaianazes não sabe o que fazer, ele está cercado pelo exército e pergunta se alguém filmou isto ou tirou fotos daquela energia. A energia finalmente se dissipa e como não há resposta a sua pergunta Guaianazes fica desanimado, mas:
- Senhor, eu consegui filmar.
- Como é o seu nome, cabo?
- Wolverine
- Tá brincando?
- Não. Meu nome é Wolverine Simbad de Oliveira.
- Certo Wolverine – Olha um pouco descrente - Vamos ver o que temos aqui.
Examina minuciosamente a câmara e logo depois percebe ao olhar para o antigo vórtice que o hotel está de volta:
- Cerquem a área, não deixem ninguém ultrapassar o cordão, atirem para matar se for necessário.
Vidigal, Guaianazes e Wolverine adentram o hotel e vêem Jamil caído, meio atordoado.
- O que aconteceu, Jamil?
- Não sei dizer, tive um sonho tão real, parece que eu estava neste mesmo hotel, mas Baudelaire era o presidente do Brasil.
- Deve ter sido um sonho muito louco. - Diz Vidigal.
- Você não sonhou Jamil, você experimentou uma coisa que ninguém conheceu até hoje.
- Sabe o que aconteceu, Guaianazes?
- Sei. Você visitou uma dimensão paralela.
- Você disse que nunca tinha visto aquele vórtice. - Diz Vidigal.
- E não vi, Vidigal, quem talvez tenha visto é o professor X.
- E este agora, quem é?
- Ele inventou o dispositivo.
- Então este radinho de pilha que estávamos procurando abre portais para dimensões paralelas.
- Grosso modo, sim, mas não exatamente desta forma, há pontos no nosso mundo em que a rede de proteção entre os mundos é muito fina, por uma incrível coincidência este hotel era um destes pontos.
- Meu Deus será que o Baudelaire tem idéia do que ele está carregando consigo.
- Dificilmente acho que apesar de ameaçar usá-lo. ele apenas está tentando vendê-lo, mas sem saber do que se trata ele terá dificuldades de vendê-lo.
- Mas você há de convir comigo que alguém vai acabar reconhecendo este dispositivo. E então por onde começamos?
Nesse instante:
- Senhor Baudelaire, tem um senhor aí querendo falar com você.
- Ele se identificou?
- Sim, ele se chama Milton Hofstedner.
- Eu o conheço?
- Acho que não, mas ele diz que tem uma proposta para um dispositivo que só o senhor pode fornecer.
- Entendo, mande-o entrar.
Depois:
- Senhor Milton.
- Senhor Baudelaire.
Cumprimentam-se:
- Vamos direto ao assunto senhor Milton, veio me oferecer uma proposta pelo dispositivo?
- Sim, o meu país está muito interessado neste dispositivo.
- Qual é mesmo o seu país?
- Áustria.
- Áustria, puxa, não imaginei que fosse receber uma proposta de lá. E de quanto estamos falando senhor Milton.
- Se o dispositivo fizer o que acho que ele faz, estamos dispostos a pagar 150 milhões de dólares.
O queixo de Baudelaire cai, balbucia algumas palavras incompreensíveis:
- Senhor Baudelaire acho que ainda não sabe o que isto faz, não é mesmo?
Ele só meneia a cabeça:
- Senhor Baudelaire, isto abre portais para dimensões paralelas, acredito que quando o roubou não imaginou que isto poderia acontecer, somente por esta razão a minha proposta é única e se você não aceitar , terei que matá-lo, o senhor tem 4 horas para se decidir, foi bom conhecê-lo senhor Baudelaire, voltarei em 4 horas.
Continua

Nenhum comentário: