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quinta-feira, março 06, 2014

LHB - Hora da Ação

- Você me disse que Tupã tinha me dado um dom para ser usado e não para andar escondido na floresta, apesar de todos estes anos, nunca tinha pensado desta forma.
- E você Besouro que orbita entre os mundos, lembra da nossa conversa.
- Você disse que sem mim não poderíamos ter acesso as informações dos experientes orixás, que por serem antigos poderiam nos auxiliar muito.
- Gente, vocês realmente podem nos ajudar e sem vocês está missão já está perdida.
Todos concordam. Parmênides diz:
- Agora que estamos todos no mesmo barco que tal cuidarmos das emergências.
- Besouro para o Pantanal, Caipora, Amazônia, Curupira Ceará, Saci Curitiba, eu vou para o Rio de Janeiro. - Mara distribui as missões e todos botam o pé na estrada.
Besouro chega instantaneamente ao Pantanal, conversa com Iansã:
- Grande dama, pode me ajudar a resolver estas trombas d’água daqui do Pantanal.
- É claro que posso, mas gostaria de saber como isto ocorreu sem o meu conhecimento.
- Nossos amigos humanos desenvolveram uma tecnologia capaz de criar estes eventos naturais.
- Puxa, isto responde a muitas de minhas perguntas, acha que conseguirá controlá-los, após eu resolver este problema por aqui.
- Na verdade, vou precisar da sua ajuda para localizar a pessoa que está fazendo isto.
- Certo deixe me ver se me lembro como fiz para resolver este problema com a tromba d’água em 1500. Isto estava ocorrendo em São Vicente, pouco antes de Cabral chegar a este continente.
Ela levanta uma das mãos e com a outra embaixo da cintura começa a mexer o corpo na direção leste e faz isto muito rapidamente, para de repente e começa de novo faz isto umas cinco vezes e depois percebe que está fazendo o movimento na direção errada pois a tromba d’água aumentara, mas logo que percebido o erro faz o movimento na direção oeste e a tempestade vai diminuindo, diminuindo até sumir por completo.
Na Amazônia Caipora se depara com um terremoto, nunca havia enfrentado isto antes e pede ajuda a Tupã, ele conversa com ela através de seu porco:
- Do que precisa minha filha?
- Você está aqui mesmo?
- Não, apenas utilizo o porco como agente de comunicação.
- Estou com um problema sério. Está havendo um terremoto aqui na Amazônia.
- Na florest? Isto nunca ocorreu por aí, como é possível?
- É coisa do homem branco, inventou uma máquina capaz de criar terremotos.
- Faça o seguinte minha filha, pegue o cajado.
- Que cajado?
- O porco retira de sua pata esquerda ao estilo ilusionista.
Ela pega, ele continua:
- Vá até meio da floresta bata 3 vezes o cajado no chão e vire 360 graus para a direita e 360 graus para a esquerda, assim você não só resolverá o problema do terremoto como protegerá a floresta de futuros ataques.
- Obrigado Tupã.
- Chame quando precisar, minha querida.
Na hipervelocidade do porco Guivarra, chega ao centro da floresta e faz exatamente o que disse Tupã e ao final do movimento, uma luz surge do cajado e toma conta de toda floresta, resolvendo o problema do terremoto e deixando um tipo de campo de força só enxergado por Caipora em volta da floresta. No quartel general Parmênides percebe que as luzes no painel começaram a se apagar, mas tem dificuldades de entender o que é aquela luz branca em volta da floresta Amazônica e apesar de ter comunicação direta com o local recebe a seguinte resposta:
- A floresta está exatamente como estava antes senhor.


Continua.

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